São "famosas" as tiradas sobre as recusas de Torga em tecer dedicatórias ou autografar livros, nomeadamente tratando-se de diários. O exemplo apresentado denega essa aura e prova que muitos chavões se encostam à literatura sem comprovação. Uma inverdade propalada transforma-se em lei "recitada" por todos, sem metódica dúvida. Esta dedicatória aparece inscrita no Diário 4 (1949).
Thursday, July 19, 2012
Wednesday, July 18, 2012
Um autógrafo de Miguel Torga a João Condé
Fala-se muito da existência de escassos autógrafos e dedicatórias torguianos. Diz-se até que o Autor era avesso a essa mania celebrativa. Nem sempre assim acontecendo, eis um exemplar de Traço de união (1955) que cultua o espaço unitivo entre Portugal e o Brasil, com importantes evocações de José Lins do Rego e Ribeiro Couto, e, de algum modo, marca, pela data, o nascimento da filha única, Clara (Rocha), também ela resultado de ligação luso-belga - e eis um outro traço de união.
Wednesday, July 4, 2012
Adolfo Casais Monteiro como professor de Ruben A.
Adolfo Casais Monteiro foi professor liceal de Ruben A. e é recordado por este em O mundo à minha procura I. Celebra-se a liberdade mental do antigo diretor da presença e uma certa empatia para com o jovem Ruben: "Passados poucos meses, a liberdade mental de Adolfo Casais Monteiro meteu-o na cadeia. Apareceu, então, como professor de Português o animal que regia Latim e que a meu respeito tinha a mais fraca das opiniões. Começou para mim o calvário de dividir orações, encontrar os complementos directos, transitar no intransitável, gramaticalizar de novo Os Lusíadas de Camões. Murchei." (2ª edição, Lisboa, assírio & alvim, 1992, p. 76)
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